Leonardo Zacarias // team.it
October 28, 2025

Descobrir, experimentar e crescer: a jornada do Leonardo na team.it

Leonardo, apresenta-te à comunidade team.it. O que te levou a seguir Engenharia Informática?
O meu nome é Leonardo Zacarias e estudo Engenharia Informática no IPS - ESTS. Desde cedo, tive curiosidade em perceber como funcionam os computadores. Apesar de, no 10.º ano, ter optado inicialmente pelo curso de Ciências e Tecnologias, percebi rapidamente que o que queria mesmo era o mundo digital.
A ideia de existirem infinitas possibilidades e de poder criar soluções que facilitam a vida das pessoas prende-me até hoje a esta área.


Estás a estudar no IPS – ESTS. Como tem sido a tua experiência académica até agora e de que forma sentes que te preparou para um estágio na área?
A experiência no IPS tem sido muito positiva. O curso tem uma forte componente prática, o que me permitiu aplicar os conceitos teóricos em projetos reais, quase sempre.
Ao longo do percurso, tive contacto com várias tecnologias, o que me ajudou a perceber que, mais do que dominar uma linguagem específica, o essencial é compreender a lógica por trás da programação. Essa base lógica é o que realmente permite adaptar-me a qualquer tecnologia e resolver problemas de forma eficiente — algo que foi fundamental para o estágio, onde trabalhei com tecnologias que ainda não tinha explorado muito.


O que mais te entusiasma no mundo da tecnologia? Tens alguma área ou tema que sempre te despertou mais curiosidade?
O que mais me entusiasma na tecnologia é o seu enorme potencial de crescimento. A cada dia surgem novas ideias, ferramentas e formas de inovar. Pensar que ainda há tanto por descobrir motiva-me ainda mais a fazer parte deste mundo.
Tenho um interesse especial pelas áreas da Inteligência Artificial e do Machine Learning, porque são campos em constante evolução. É uma área que me cativa e que me mantém com vontade de aprender mais.


Durante o teu estágio, trabalhaste com tecnologias como Python, React e até Hugging Face. Como foi mergulhar nesse stack tecnológico?
Foi uma experiência bastante interessante. Cada tecnologia trouxe um tipo de desafio diferente — o Python destacou-se pela sua versatilidade, o React pela dinâmica do front-end, e o Hugging Face por representar o campo da inteligência artificial, com inúmeros modelos pré-treinados.
No início, foi um mergulho intenso, mas com o passar do tempo fui-me ambientando e conseguindo superar cada desafio.


Como é que foi estruturado o teu estágio? Consegues contar-nos um pouco sobre as fases do projeto em que estiveste envolvido?
O estágio foi dividido em várias fases e, como estava a desenvolver o projeto sozinho (com o acompanhamento do meu supervisor), estive envolvido em todas elas.
A primeira semana foi dedicada à investigação e à aprendizagem das tecnologias, bem como ao planeamento do projeto.
Depois passei para a fase de análise e seleção de modelos pré-treinados, avaliando quais entregavam melhores resultados consoante os objetivos definidos.
Mais tarde, concentrei-me na implementação e desenvolvimento da fusão multimodal entre os modelos, na criação de uma personalidade artificial e na integração de LLMs (Large Language Models) para complementar determinadas partes do sistema.


O Hugging Face é uma ferramenta bastante inovadora no mundo da inteligência artificial. Que tipo de desafios enfrentaste e como os superaste?

Nunca tinha tido contacto com o Hugging Face, por isso, começar o estágio logo com esta componente foi um grande desafio. Tentar compreender o que eram os modelos pré-treinados e como implementá-los em projetos reais exigiu bastante pesquisa e experimentação.
Com o tempo, comecei a perceber melhor o funcionamento e percebi que não era tão complicado quanto achava. Um dos maiores desafios foi lidar com a enorme quantidade de modelos disponíveis. Escolher o mais adequado para os objetivos do projeto nem sempre foi simples e continua a ser uma tarefa exigente.
Apesar disso, hoje sinto-me muito mais familiarizado com a ferramenta e sei que conseguiria executar, de forma mais rápida e eficiente, partes do projeto que antes me levaram mais tempo a desenvolver.


Sentiste que tiveste autonomia para explorar e aprender? Como foi o apoio da equipa ao longo do processo?
Sim, senti bastante autonomia ao longo do estágio. Ao mesmo tempo, tive sempre o apoio do meu supervisor, que esteve disponível para esclarecer dúvidas ou discutir ideias. Foi um ambiente muito colaborativo, o que foi essencial — sobretudo por estar a desenvolver o projeto sozinho e por ser a minha primeira experiência mais prática nesta área.


Que aprendizagens mais marcantes levas desta experiência? Há alguma competência técnica ou soft skill que sentes ter desenvolvido de forma especial?

Nesta experiência aprendi muito sobre diferentes áreas ligadas ao desenvolvimento, mas também sobre mim próprio e sobre aspetos que preciso de melhorar — como a gestão de tempo num projeto real.
Outra aprendizagem importante foi a comunicação. Ao longo do curso fala-se muito sobre a sua relevância, mas em contexto real percebe-se o quanto é essencial. Manter um projeto organizado e com as ideias claras exige um nível elevado de comunicação, e esta experiência ajudou-me bastante nesse aspeto.


Agora que o estágio chegou ao fim, como olhas para o teu futuro profissional?

Este estágio confirmou que, apesar de poder ser complicado, quero seguir uma carreira ligada ao desenvolvimento de software e à inteligência artificial. Quero continuar a aprender, a explorar novas tecnologias e a contribuir para projetos com impacto real.


Se pudesses deixar uma mensagem a quem está agora a começar o curso ou a pensar em estagiar na moOngy Labs / team-it, o que lhes dirias?
Aproveitem cada oportunidade para aprender, experimentem e mantenham a mente aberta a todas as possibilidades. O estágio é o momento ideal para errar, testar e crescer.
Na moOngy Labs / team-it encontrei um ambiente acolhedor, com pessoas sempre prontas a ajudar.
Não se preocupem demasiado com o futuro — concentrem-se em aprender e evoluir individualmente, que o resto virá naturalmente com o tempo.

Notícias Recentes

Descobrir, experimentar e crescer: a jornada do Leonardo na team.it

Descobrir, experimentar e crescer. Foi assim que começou a jornada de estágio do Leonardo na team.it. Uma experiência desafiante, com novas tecnologias, muito código e várias aprendizagens.

Entre o pão e o propósito: o que move a Geração Z?

É inevitável: a economia ocupa o centro das inquietações da Geração Z. Não por capricho, mas por necessidade. Crescemos entre promessas de mérito e realidades de instabilidade, numa constante equação entre sonhos e contas por pagar. O horizonte da estabilidade financeira parece, para muitos de nós, uma miragem adiada, e não é raro nos encontramos a calcular não só quanto ganhamos, mas quanto tempo falta até sermos livres, se é que alguma vez o formos.